A FORÇA E DIREÇÃO DO AMOR CONJUGAL E O PESO DAS DIFICULDADES DAS DUAS FAMILIAS DE ORIGEM

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As Leis do Amor influenciam a relação conjugal entre um homem e uma mulher. Atuam ocultamente de forma inconsciente e profunda, percebidas apenas por seus efeitos sentidos na vida real. Podemos abrir aqui o conhecimento de algumas dessas Leis, de seus efeitos na relação conjugal e começar a entender a engenharia sagrada que está por traz das dinâmicas dos casais.

Uma primeira Lei das Ordens do Amor – atua quando um homem se sente atraído por uma mulher por não possuir o feminino que ela possui e a mulher, do mesmo modo, também se sente atraída por um homem por não possuir o masculino que ele possui. Um precisa do outro para ser completo dentro de si em sua totalidade. E assim, ela o toma como seu marido e ele a toma como sua mulher para serem completos e juntos formam um “casal”. Atuando aqui a primeira Lei: Que um tome o outro como cada um é, pelo fato essencial de não ter o que o outro possui e também poder completar o que falta no outro.

De outra forma, qualquer outro interesse, como vantagem financeira, intelectual, por religião, por cultura, ou para ser o pai ou a mãe dos próprios filhos, e qualquer facilidade, ou justificativa diferente da essência da relação conjugal, enfraquece e desestabiliza a força do casal.

Uma segunda Lei das Ordens do Amor dentro do pensamento sistêmico das Constelações Familiares atua “quando no casal o feminino e o masculino vão na direção de uma terceira pessoa, uma criança”. E se completam num filho (a).

Realizam um grande objetivo, a manutenção e continuidade da raça humana. Só assim, um homem se torna pleno como homem e uma mulher se torna plena, ele como pai e ela como mãe.  Essa completude traz força ao amor do casal. E a força do vínculo do amor dos dois, através do sexo, se torna indissolúvel através da criança.  Segundo Bert Hellinger: O amor pela criança coroa o amor do casal.

Sendo esse amor prevalente diante do amor pelo filho por ter nascido primeiro.

E cuidar dessa relação como a raiz de uma planta que traz boa nutrição ao crescimento e desenvolvimento da criança. E toda a admiração profunda que sente pelo outro, também sentirá pelo filho, e da mesma forma, tudo que recusa, rejeita e exclui no outro, também terá muita dificuldade em lidar com o filho. Pois o filho é a união completa de tudo de cada um do casal e de suas famílias de origem possuem. Trazendo forças, dons e também os modelos mentais dos registros vividos, bons e dificultosos com os conteúdos armazenados no campo de memória quântica da família em sua ancestralidade, também chamado de campo mórfico ou morfogenético.

Quando o casal olha para a criança como projeção do seu amor – a criança se sente completa em suas virtudes e poderá se desenvolver de forma completa, se sentirá aceita e que tudo está e ordem em sua vida. Podendo se tornar um adulto saudável em seus entendimentos de si, dos outros e da vida.

Ao contrário disso, quando um, ou ambos, trazem, de forma inconsciente, pesos vividos de sua família de origem, e projetam no outro o que foi difícil, já não verão o outro como de fato é, sentirão a relação como se fosse um dos membros de sua família, lidando com os desafios de um outro tempo, de um outro contexto, de uma outra geração, como se aqueles problemas estivessem aqui e agora sendo manifestados pelo cônjuge, gerando muitos conflitos e desordens na vida afetiva dos dois e da família.

Geralmente, o casal, um ou ambos, sofrem porque se amam, buscam soluções por longo período sem conseguirem encontrar. Casos assim, são sugeridos realizarem a Constelação Familiar para que sejam revelados a quem estão seguindo, que padrões estão se repetindo para tomarem consciência e se liberarem na direção de um novo caminho, natural e com verdadeiro olhar do casal um para o outro. Deixando os pesos, dores guardadas, sofrimentos e experiências difíceis vividas com quem esses conteúdos pertencem. Com respeito e amor honrar aos que não puderem viver felizes, através de uma nova forma de vida, uma nova forma de ser feliz, saudável, com relacionamento harmonioso, com união e prosperidade. E essa liberação sentida por quem constela será vivida além do constelado, por muitos das famílias, e esse novo modo de sentir a vida inclui naquele campo de memória quântica uma nova forma de relação afetiva e as gerações futuras ficarão mais leves.

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